Ao crescer, comecei a
conhecer os meus limites. Inteligente o suficiente para ser universitária, mas
não uma neurocirurgiã.. Foquei-me em engenharia.
Podia facilmente
transportar uma pequena coisa de um lugar para o outro, mas nunca o espelho
favorito de minha mãe sem ajuda. E aquele era o meu limite.
Não há conforto em
conhecer os nossos limites. Só uma zona segura e todo mundo tem uma zona
segura, pode ser um lugar, pode ser uma memória, pode ser um objecto. Mas há
pessoas que quando encontram as suas próprias zonas seguras, ficam ali para
sempre. E esse é o tipo de vida que muita gente leva, é o tipo de vida que eu
pensei que iria levar também.
Mas há uma linha muito fina entre ser estúpido e saber
que tem que provar os seus limites, se realmente quiser uma vida completa. As
vezes é necessário entregar-se em uma completa estupidez...