quinta-feira, 9 de junho de 2016

Felicidade


Felicidade, é provavelmente uma das muitas palavras retóricas, das quais eu pude ter acesso em toda minha vida. Durante muito tempo, ao passar de tantos anos, está palavra tem perdido uma grande credibilidade, falando de uma forma e de certo entendimento pessoal, cada pessoa tem o seu próprio significado de felicidade, muitas vezes que podem parecer pouco coerente.

Segundo a Wikipédia, a felicidade "é um estado durável de plenitude, satisfação físico e psíquico, em que o sofrimento e a inquietude são transformados em emoções ou sentimentos que vão desde o contentamento até a alegria intensa ou júbilo", eles afirmam ainda que a felicidade é "um bem-estar espiritual ou paz interior".

Eu posso afirmar também, segundo o que está definindo que não exista ser humano hoje, que tenha alcançado a felicidade. Ninguém é completamente feliz, a felicidade não é tão durável quanto algumas pessoas e alguns meios comunicativos têm tentado afirmar.
A verdade é, que estamos sempre a procura de um meio para lá chegar, estamos sempre a procura de um meio para alcançar a tal plenitude. Neste processo de alcançar, vamos nos esquecendo de alguns valores conserváveis, de alguns valores  pessoais e sociais.
As pessoas esquecem-se que de certa forma somos egoístas, e desta forma vamos esquecer a verdadeira essência da felicidade.

A felicidade não vem por meio de bens materiais, a felicidade não vem de uma forma abruta ao magoar os outros... A felicidade é respeitar a vida da maneira que é.
Em uma coisa posso eu concordar que, a felicidade é um bem-estar espiritual, sendo felizes do jeito que somos, do jeito que vivemos, do jeito que tratamos o nosso próximo. Encontramos onde menos se espera, porque a felicidade está dentro de nós e é um caminho, um muito longo mas que favorecerá no final.

De uma maneira fácil, a felicidade vem quando aceitamos a vida da sua bela forma de ser e agradecemos pelos poucos momentos de sossego que temos e deixar de reclamar de coisas mínimas vivenciadas.

Deixar ir


Deixar alguém que amamos sair das nossas vidas é uma batalha, e uma das grandes. É muito exaustivo ter que lutar contra turbilhões de sentimentos, turbilhões de memórias... Turbilhões de tudo.
Depois vêm aqueles momentos de fraqueza, aqueles momentos em que não há nada á fazer, a não ser pensar em como as coisas poderiam ter sido diferentes.  Depois vêm aqueles momentos em que pensamos que há algo de errado connosco... Vêm aqueles momentos em que queremos mandar uma mensagem no meio da noite mas lembramos que amanhã é um outro dia, e de certeza um dia diferente e que devemos ser fortes o suficiente para deixar ir.

     Podemos amar alguém sim, mas amor não significa ter que lutar, ter que sofrer por algo que não vai dar mais em nada. Ter que aguentar e receber restos, amor é muito mais que simples palavras.

     Mas o reverso de tudo isso, o triste de tudo isso é aquela outra parte... Aquela parte em que as pessoas deixam-nos mesmo depois de terem prometido um milhão de vezes que não iriam deixar.
Talvez já tenha dito e irei repetir, as pessoas não têm medo de amar, as pessoas têm medo de amar a pessoa errada.