Muitas pessoas não têm o menor interesse em ser
feliz, visto que para se alcançar a felicidade é necessário passar por vários estágios
e ter um sua posse vários componentes que para serem devidamente misturados podem
levar uma vida inteira. Quando as pessoas decidem viver a vida de acordo com
tudo aquilo em que se acredita, viver a vida cheia de paixões é um grande
perigo, viver a vida apaixonado é um grande perigo, e como disse Paulo Coelho,
“é um grande perigo, pois nunca sabemos o que vamos encontrar pela frente”, é
isso que é totalmente admirável em pessoas que vivem sem rotinas, pessoas que têm
a capacidade de estar sempre a beira de um abismo e atirar-se, aquela
intensidade, aquela adrenalina, aquele sentimento único de perigo é necessário e não importa quão errado as coisas possam parecer, erros são necessários.
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Perguntas-te,
o que há de errado com rotinas?

Perguntas-te
outra vez o que há de errado com rotinas?
Simples,
o medo. É isso que há de errado com rotinas.
Quando se esta sujeito a uma rotina, vive-se
com o medo constante de que alguma coisa mude, e se mudar aquilo vem de forma a
pegar-te desprevenido.
É
normal viver com o medo de que tudo mude e se não mudar viver uma vida em
completo tedio. Aqueles momentos em que se acha que ninguém esta a observar,
nos entregamos de completo a solidão e o medo toma conta de cada pedaço e cada canto
da alma; aquela sensação de que se esteja a perder o melhor tempo de sua vida e
ao mesmo tempo o medo do desconhecido que há cada minuto vai expandir-se.
Rotinas
são aguas conhecidas e completamente aborrecido, saber que se vive em um
constante ciclo é como estar preso, saber que és capaz te libertar mas não o
fazer. Repetir todas as coisas, todos os dias, da mesma forma, na mesma hora...
No final te tornarás como um animal desorientado que caiu numa armadilha sem
perceber como foi concebida.