domingo, 27 de novembro de 2016

[De uma liberta para o mundo]


         De uma liberta para o mundo



Quase todo ser humano ao saber que será pai pela primeira vez, o primeiro desejo provavelmente é que o filho nasça saudável que cresça para ser amado, querido e que seja feliz.
         Mas para essa geração, para a minha geração e para outras que virão eu desejo muito mais. Eu quero ter um filho que não viva por si só, eu vou ama-lo e tê-lo, mas eu quero muito mais para o mesmo, eu quero muito mais para nós e para eles.

Eu quero que eles sejam diferentes de muitos de nós, que sejam melhores da mesma forma que devemos ser melhores que os nossos progenitores.

Para nós, que tenhamos a força e coragem de derrubar ditaduras. Eu quero que a futura geração saiba o que é dormir com fome não porque não tiveram nada para comer, mas porque estupidamente escolheram não comer, eu quero que a futura geração saibam os riscos de não terem tido uma boa educação, não porque não lhes dada a oportunidade mas porque foram ignorantes em não terem agarrado a oportunidade.



A felicidade é uma escolha é verdade, mas a felicidade também é um caminho e não um destino – eu quero que essa geração lute todos os dias para percorrer este caminho para todos e por todos, porque há tanta injustiça pelo mundo e tantas bombas pelo caminho.

E se não lutarmos ninguém vai lutar as nossas batalhas por nós, vamos viver descontentes com uma falsa paz, vamos ser e já somos obrigados a ficar ao lado de pessoas insolentes com uma mente distorcida, fraca e formatada porque a verdade sobre os factos são duras demais para serem confrontadas.

Eu quero ser forte porque estou destinada a grandeza, e isso mede-se por tudo aquilo em que acredito.