Doce inocência
Sexo de abalar a alma.
Eu fui ingênua uma vez, eu quis ser adorada e cultuada. Mas descobri que nunca tive uma queda pelo doce foi uma simples ilusão, descobri que ser usada e fodida é muito melhor. A vergonha e medo de admitir os meus mais desejos sombrios, como dor e dominação, fez-me negar a vibração que sentia, a minha natureza, a crueza e a excitação e bloqueou-me os pensamentos, só de pensar em tudo que seria capaz de fazer se tivesse coragem... Mas eu não podia, eu não conseguia parar de estar fascinada com tudo.
Depois de me teres dado a escolha de ir ou ficar contigo, eu estava longe de ser o que eu era minutos antes, eu tornei-me instável como uma onda, só estava a espera que tu moldasses.
Antes os meus desejos não tinham relevância, preocupava-me com reputação.
- Diz-me o que tu queres, - sussurraste ao meu ouvido, os teus olhos brilhavam de uma maneira perigosa, tua verdadeira natureza estava escondida sob camadas que eu nunca espero descobrir.
Nunca poderia entender, como a submissão tende a ser poderoso. Facilmente colocaste-me de joelhos, e fechei os meus lábios ao teu redor. Eu te quis, teu gosto mandava uma onda para o meu núcleo que deixava-me molhada.
Puxaste-me para cima contra teu corpo duro, e ao trancar os nossos olhares eu percebi que havia muito mais do que prazer de momento. Havia desejo. Havia paz.
Eu sentia a necessidade crescer, e só tu poderias apagar o fogo que crescia.
Eu quis algo que não estava pronta para receber.
- Você precisa de algo. - Não sei como tu soubeste, só soubeste. Deixei-lhe beijar-me. - Eu vou por as minhas mãos entre as tuas pernas, afundar meus dedos dentro de ti. E isso agora. Depois, tu irás abrir as pernas para mim e vais gemer ainda mais quando eu estiver dentro de ti.
Eu não queria ouvir-te. Eu queria sentir-te, oh como eu queria. Eu não negaria qualquer coisa que você dissesse, porque pela primeira vez em minha vida, eu sentia algo real.
Algo que me faria perder.