+18 [Insidiosos]

[Insidiosos]

Recomendo: Made for you - Niia

“... Nunca sentiste um amor tão doentio quanto este...”

Podíamos ser estranhos, psicologicamente conectados, uma metade sociopata que completa o outro, podíamos ser tudo, mas tudo que faz de nós tóxicos e influencias improváveis são as coisas que não podemos viver sem. Somos jovens demais, mas outras vezes, velhos demais cansados de travessar movimentos o tempo todo e fingir ser o que não somos, ser algo que não queríamos ser mais. Somos jovens amantes, jovens amigos... Somos o tipo de amigos que não conseguem parar de foder e não conseguimos perceber no quê que estamos a nos tornar, o tipo de amigos que excitam-se com sangue e fogo.  

Os loucos não deviam ter consciência da sua insanidade, mas nós evoluímos. E se evolução é saber qual é o parafuso que falta em nós, então temo eu pelo mundo.

Á nossa evolução transformou-se em amor, alimentamo-nos da escuridão de um do outro, trazer a tona o pior de nós é o que fazemos de melhor.

Eu preciso de ti para rasgar o véu que foi incutido em mim.

Eu preciso de ti para aceitar o que sou; para saber o que é amor.

Se isto é insanidade e se insanidade é uma suposta doença... eu não quero a porra da cura

+18 [Jogos entre portas I]

Jogos entre portas I

“You know I'm a pro when I'm on the mic

We're already here so turn off the lights, yeah

You had a lot to say

No more talking

You can use that mouth in other ways” – H.E.R, Say it again

A sensação de deslizar a minha roupa pelo meu corpo é estranha e excitante. Ele logo compensa e faz desaparecer o sentimento estranho que ocupou-se de mim, ao deslizar a sua mão e captar um dos meus seios e dando-lhe um aperto sensual. No mesmo instante, sua língua possuí a minha boca de uma forma que nunca senti.

Eu grito em silencio e contorço-me enquanto ele aperta o meu mamilo. A dor não é tão grande, mas eu pude senti-la de maneiras com que penetrasse o meu coração até a minha alma. Como ele sabia que dor me excitaria? Nem eu mesma sabia disso.

E ele aperta de novo. 

E eu sinto a adrenalina de ser encontrada, no escuro deste pequeno compartimento, a adrenalina de alguém abrir a porta e encontrar-me de pé seminua com ele aqui. E eu quero sentir-me nua lá em baixo. Quero que ele ponha a mão dele ali para me tocar, explorar e dar prazer. Quero os dedos dele dentro de mim, a entrar, a empurrar e me preparar para algo bem maior.     

Meus olhos ficam abertos e descubro os olhos dele abertos no escuro, aqueles olhos de felino e um brilho celestial colados sobre o rosto perfeitamente esculpido. Ele está a saborear-me na escuridão, e de vez em quando... me dou prazer. 

Eu sinto as minhas pernas molhadas, sinto os fluidos a escorrer pelas minhas pernas. Meu sexo lateja, e grita silenciosamente por algum contato.

Eu perco a paciência e coloco a sua mão no meio das minhas pernas, um dos dedos dele pressiona o meu centro, com o o mesmo nível de força usada no momento em que beliscou o meu mamilo, e a sua outra mão passa rapidamente de novo para o meu mamilo como se estivesse a ler a minha mente.

Minha vagina esta trêmula e se aperta e quase mordo a língua dele na hora em que sinto o orgasmo chegar. Fico feliz que ele tenha o domínio da minha boca, porque sem ele colado contra mim já teria gritado e alguém certamente me ouviria.

Eu chego ao meu clímax.

Ele é completamente implacável.

Ele comanda a minha paixão agora, mas em breve irei lhe possuir.